Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Fractal rev. psicol ; 35: e5956, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1430342

ABSTRACT

Resumo Este estudo consiste numa revisão integrativa cujo objetivo é identificar como a Psicologia Social tem abordado as questões relativas à identidade indígena. O levantamento foi feito a partir de artigos que tratam das questões indígenas na perspectiva da Psicologia Social nas bases eletrônicas: SciELO, Pepsic, LILACS, BVS- Psi e APA. Os descritores foram: identidade étnica, indígena, índio, identidade social e Psicologia social. Considerando os critérios de inclusão e exclusão, foram compilados 19 estudos nacionais e internacionais referentes à última década, publicados em revistas de psicologia, evidenciando o caráter recente de estudos que aproximem a Psicologia Social de estudos sobre identidade indígena. Por meio do levantamento realizado, verificou-se que as publicações sobreA o tema se organizaram em quatro eixos: (1) compreensão da identidade étnica a partir da Psicologia Social; (2) representações sociais, preconceito e discriminação contra indígenas; (3) efeitos da relação interétnica para indígenas; e (4) os desafios da relação pesquisador e indígenas.


Abstract This study consists in a integrative review whose aim is to identify how social psychology has abroached the questions relating to indigenous identity. The survey was done from articles that deal with indigenous questions in the perspective of social psychology in electronic bases: SciELO, Pepsic, LILACS, BVS-Psi e APA. The descriptors were: ethnic identity, indigenous, indian, social identity and social psychology. By considering the inclusion and exclusion criteria, 19 national and internacional studies were compiled, referring to the last decade, published Psychology magazines, by making evident the recent character of studies that may approximate Social Psychology and indigenous identity. By means of accomplished survey, it was found that the publications about the theme were organized in four axes: (1) comprehension of ethnic identity to arise from Social Psychology; (2) Social representations, preconception and discrimination against indigenous; (3) Effects of the interethnic relationship for indigenous and (4) The challenges of the relationship between the researcher and indigenous.


Resumen Este estudio consiste en una revisión integradora cuyo objetivo es identificar cómo la Psicología Social ha abordado cuestiones relacionadas con la identidad indígena. El relevamiento se realizó a partir de artículos que abordan la temática indígena desde la perspectiva de la Psicología Social en bases de datos electrónicas: SciELO, Pepsic, LILACS, BVS-Psi y APA. Los descriptores fueron: identidad étnica, indígena, indígena, identidad social y psicología social. Considerando los criterios de inclusión y exclusión, se compilaron 19 estudios nacionales e internacionales referentes a la última década, publicados en revistas de psicología, evidenciando el carácter reciente de los estudios que acercan la Psicología Social a los estudios sobre la identidad indígena. A través de la encuesta realizada, se encontró que las publicaciones sobre el tema estaban organizadas en cuatro ejes: (1) comprensión de la identidad étnica desde la Psicología Social; (2) representaciones sociales, prejuicios y discriminación contra los pueblos indígenas; (3) efectos de la relación interétnica para los pueblos indígenas; y (4) los desafíos de la relación investigador-indígena.

2.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 31(3): 1-3, 31/10/2018.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-970327

ABSTRACT

Em uma perspectiva global, o suicídio apresenta-se, atualmente, como uma grave questão de saúde pública.Segundo registros da Organização Mundial da Saúde(1), o suicídio vitimiza aproximadamente 800 mil pessoas por ano, o que significa uma morte a cada 35 segundos no mundo. O Brasil é o oitavo país em número absoluto de suicídios, registrando, em média, 11 mil casos por ano, isto é, 31 mortes por dia, sendo o número de homens quase quatro vezes maior que o de mulheres(2,3). Esses números podem ser ainda mais alarmantes quando se considera a subnotificação dos óbitos por suicídio. O número de casos de suicídio encontra-se camuflado entre registros de homicídios, acidentes e outras causas de morte. De qualquer forma, os registros oficiais disponíveis já permitem afirmar a gravidade desse fenômeno, que transcende a categoria de tragédia pessoal, configurando-se como um sério problema de saúde pública, especialmente em função da intensidade da dor, dos anos potenciais de vida perdidos e do seu caráter epidêmico(4,5). Mesmo diante desses dados e do reconhecimento da amplitude e da complexidade do fenômeno, o suicídio ainda é um tema tratado como tabu. De forma específica, é considerado como o ato humano de infligir a si próprio o fim da vida. Para sua delimitação, pode-se considerar como central a noção de intencionalidade de morte do indivíduo que tenta suicídio(5).Comportamentos suicidas não fatais se classificam, desde a ideação suicida - os diferentes níveis de pensamento que fomentam o suicídio, acompanhados de planejamento ou não - até a tentativa de suicídio, configurada como comportamento autolesivo em que há a intenção de pôr fim à vida(2). A fronteira entre a ideação suicida, a tentativa de suicídio e o suicídio propriamente dito é muito tênue. Em geral, angústias e sofrimentos que sustentam a ideia ou intenção de suicídio podem atingir um nível avassalador e impulsionar o ato. Essa estreita fronteira alerta que a morte autoinflingida quase sempre é pensada, planejada e precedida por tentativas, ampliando, assim, as chances de intervenções preventivas imediatas e efetivas. Tal afirmação não descarta os casos que não passam por um planejamento, em geral, decorrentes de um impulso desesperador(6). Assim, o suicídio caracteriza-se como um fenômeno marcado pela complexidade, que se configura como processo humano e universal. Trata-se de um processo cuja causa não deve ser reduzida a um acontecimento específico. Desse modo, para compreendê-lo é primordial que seja considerada a trajetória de vida do indivíduo, sua subjetividade, bem como variáveis ligadas ao contexto histórico, econômico e cultural. Nessa perspectiva, o suicídio exige uma análise da culminação dos fatores psicossociais e das experiências singulares do indivíduo. A complexidade do suicídio reside na maneira como esses fatores se entrelaçam e, sobretudo, se potencializam(7). A dinâmica de diversos fatores de risco em um indivíduo vulnerável ocasiona o surgimento de uma dor psíquica que pode atingir intensidade intolerável, impedindo-o de enxergar outra possibilidade de sua interrupção que não seja antecipar o próprio fim. Esse conjunto de fatores é uma questão essencial quando se estuda o fenômeno do suicídio, podendo ser discutido no resgate de histórias de vida de pessoas que efetivaram suicídios(8). Conhecer os fatores que predispõem uma pessoa a tentar tirar sua própria vida é o primeiro passo para que se criem programas eficazes e efetivos de prevenção, bem como para a estruturação de políticas públicas, ou seja, um levantamento de alternativas sobre o que fazer com esse problema de saúde pública através de instrumentos e estabelecer um curso de ação(9). Na análise dos fatores relacionados ao suicídio, a identificação de transtornos mentais é fundamental e pode ajudar o profissional da saúde a considerar clinicamente o risco e analisar as estratégias para reduzi-lo. Entre os transtornos mentais relacionados a casos de suicídio, tem-se transtornos do humor, sobretudo a depressão; transtornos mentais e de comportamento, resultantes do uso de substâncias psicoativas, como o alcoolismo; transtornos de personalidade, especialmente borderline, narcisista e antissocial; a esquizofrenia; e transtornos de ansiedade(10). Dentre os fatores de risco, destacam-se os de ordem psicológica, a exemplo de perdas recentes, má elaboração do luto de figuras parentais na infância, conflitos familiares, datas marcantes, reações de aniversário, personalidade impulsiva, agressividade marcante e humor lábil. Fatores sociodemográficos também podem ser influentes, como: sexo masculino; na faixa etária entre 15 e 35 anos e idosos acima de 75 anos; estratos econômicos extremos; residência em áreas urbanas; desemprego (principalmente perda recente do emprego); aposentadoria; isolamento social; ser solteiros ou separados. Algumas condições clínicas são consideradas pelo Ministério da Saúde como fatores de risco por serem, por vezes, incapacitantes, a exemplo de: doenças orgânicas intensas, dores crônicas, lesões desfigurantes, epilepsia, trauma medular, neoplasias malignas e presença do vírus HIV(4,5). Faz-se também necessário dedicar esforços à posvenção ao suicídio, a saber, o desenvolvimento de ações preventivas voltadas para amenizar os danos aos sobreviventes. A angústia daqueles que convivem com a lembrança de um suicídio deve ser vista com atenção pelos profissionais da saúde por representar um significante fator de risco para ocorrência de outros eventos da mesma natureza. Esse cuidado revela-se ainda mais necessário frente à ausência de redes e relações de apoio para a pessoa enlutada(11). Ademais, o impacto de um suicídio pode se estender para, pelo menos, seis pessoas próximas ao falecido, que comumente passam a ter suas vidas profundamente afetadas, emocional, social e economicamente(12,13). Destarte, entende-se que os esforços para promoção da saúde e a prevenção do comportamento suicida em todos os seus níveis de gravidade extrapolam os conhecimentos do campo da saúde. Tratando-se de fenômeno complexo e multideterminado, essas ações devem ser fundamentadas nos fatores de risco e proteção, bem como no conhecimento produzido por profissionais de diversas áreas do saber. Os conhecimentos gerados por esses profissionais podem contribuir para a redução dos índices de tentativa de suicídio e suicídio no Brasil e no mundo. Profissionais de saúde e assistência social, de todas as especialidades e níveis de atuação, devem estar qualificados para avaliar o risco de suicídio(1,3). Sendo assim, a Revista Brasileira em Promoção da Saúde (RBPS) busca colaborar significativamente com o desafio de evidenciar um problema emergente e multidimensional, visto que apresenta atenção sobre este tema, almejando a ampliação dos conhecimentos sobre os fatores e a sensibilização dos profissionais da saúde, assim como dos profissionais de Direitos Humanos e das demais áreas implicadas. Nesse sentido, considera-se a verificação do risco de suicídio uma estratégia desafiadora no contexto da saúde pública, fator primordial para a prevenção, o manejo adequado da crise suicida e a promoção da saúde. A colaboração da RBPS com a temática do suicídio ganha ainda mais relevância quando se constata uma lacuna nos estudos da suicidologia a respeito dos fatores e circunstâncias que promovem o desenvolvimento sadio e fortalecem recursos internos para o enfrentamento da crise suicida. Muito do que já se sabe envolve a questão do risco e suas implicações na vida da pessoa vulnerável. Para suprir essa lacuna, a RBPS almeja trazer à tona essas questões, que precisam ser discutidas por acadêmicos, profissionais e gestores de saúde, indicando como fundamental a ampliação do foco de investigação a partir de diferentes abordagens, perspectivas e campos do conhecimento. Conhecer os aspectos que possibilitam a superação da crise suicida pode constituir uma grande ferramenta para a construção de estratégias de prevenção mais precisas, às quais todos devem estar atentos. (AU)


Suicide is currently a serious public health issue worldwide. According to records from the World Health Organization(1), approximately 800,000 people commit suicide every year, which means one death every 35 seconds worldwide. Brazil ranks eighth in absolute number of suicides, with an average of 11 thousand cases a year, that is, 31 deaths per day, with the number of men being nearly four times higher than that of women(2,3). These figures may be even more alarming if we consider the underreporting of suicide deaths. The number of suicide cases is hidden between records of homicides, accidents and other causes of death. Despite that, official records available already allow us to confirm the seriousness of this phenomenon, which transcends the category of personal tragedy to become a serious public health problem, especially because of the intensity of pain, the years of potential life lost, and its epidemic character(4,5). Despite these data and the recognition of the depth and complexity of the phenomenon, suicide is an issue that is still a taboo. More specifically, it is defined as the human act of self-inflicted cessation of life. For its delimitation, the notion of the individual's intention to die should be considered in suicide attempts(5). The classification of nonfatal suicidal behaviors ranges from suicidal ideation ­ the different levels of suicidal thoughts accompanied or not by planning ­ to suicide attempt, which is defined as a self-injurious behavior in which there is the intent to end one's life(2). (AU) The line between suicidal ideation, attempted suicide and suicide itself is very thin. In general, anguish and suffering that underlie the idea or intent of suicide can reach an overwhelming level and boost the act. This thin line warns that self-inflicted death is almost always thought out, planned and preceded by attempts, thus increasing the chances of immediate and effective preventive interventions. This assertion does not rule out cases that do not go through planning and usually result from a desperate impulse(6). Thus, suicide is a complex human and universal phenomenon. It is a process whose cause must not be reduced to a specific event. Therefore, to understand it, it is essential to consider the individual's life trajectory, his/her subjectivity, and variables related to the historical, economic and cultural context. Given that, suicide requires an analysis of the culmination of psychosocial factors and individual experiences. The complexity of suicide lies in the way in which these factors intertwine and, above all, become potent(7). The dynamics of various risk factors in a vulnerable individual causes the onset of a psychic pain that can reach intolerable intensity, preventing the individual from seeing a possibility of its interruption other than anticipating his/her own end. This set of factors is an essential issue when studying suicide and can be discussed in the rescue of life histories of people who have committed suicides(8). Knowing the factors that predispose a person to try to take his own life is the first step to create efficient and effective prevention programs and structure public policies. That is, it is important to carry out a survey of alternatives on what to do with this public health problem through instruments and establish a course of action(9). In the analysis of factors related to suicide, the identification of mental disorders is fundamental and can help the health professional to clinically consider the risk and analyze the strategies to reduce it. Among the mental disorders related to cases of suicide, there are mood disorders, especially depression; mental and behavioral disorders resulting from the use of psychoactive substances, such as alcoholism; personality disorders, especially borderline, narcissistic and antisocial disorders; schizophrenia; and anxiety disorders(10). Among the risk factors, there are those of a psychological nature, such as recent losses, poorly elaborated childhood bereavement following parental death, family conflicts, important dates, birthday reactions, impulsive personality, striking aggressiveness, and labile humor. Sociodemographic factors may also be influential. They include: male gender; age between 15 and 35 years and older adults over 75 years old; extreme economic strata; residence in urban areas; unemployment (mainly recent job losses); retirement; social isolation; being single or separated. Some clinical conditions are considered by the Ministry of Health as risk factors because they are sometimes incapacitating, such as: intense organic diseases, chronic pain, disfiguring lesions, epilepsy, spinal cord trauma, malignant neoplasms, and presence of HIV virus(4,5). It is also necessary to put effort into suicide postvention, namely, the development of preventive actions aimed at mitigating the damage to the survivors. The anguish of those who live with the memory of a suicide must be seen with attention by health professionals because it represents a significant risk factor for the occurrence of other events of the same nature. This care is even more necessary in the absence of support networks and relationships for the bereaved person(11). In addition, suicide can have an impact on at least six people close to the deceased. These people commonly begin to have their lives deeply emotionally, socially and economically affected(12,13). Thus, it is understood that efforts to promote health and the prevention of suicidal behavior at all levels of severity go beyond health knowledge. As it is a complex and multi-determinate phenomenon, these actions must be based on risk and protective factors, as well as on the knowledge produced by professionals from different fields of knowledge. The knowledge generated by these professionals can contribute to the reduction of the rates of suicide and suicide attempt in Brazil and in the world. Health professionals and social workers from all fields of knowledge and levels of performance must be trained to assess the risk of suicide(1,3). Therefore, the Brazilian Journal in Health Promotion (Revista Brasileira em Promoção da Saúde ­ RBPS) seeks to collaborate significantly with the challenge of highlighting an emerging and multidimensional problem. By focusing on this theme, it aims to increase knowledge about factors and raise awareness among health professionals, Human Rights professionals and professionals from other areas involved. In this regard, suicide risk assessment is considered a challenging strategy in the context of public health and a key factor for prevention, appropriate management of the suicide crisis and health promotion. RBPS collaboration with the discussion about suicide is even more relevant because there is a lack of studies on suicide regarding factors and circumstances that promote healthy development and strengthen internal resources to cope with the suicidal crisis. Much of what is already known involves the risk and its implications in the life of the vulnerable person. To fill this gap, RBPS aims to bring up these issues, which need to be discussed by academics, practitioners and health managers, thus indicating the importance of expanding the focus of research from different approaches, perspectives and fields of knowledge. Knowing the aspects that make it possible to overcome the suicidal crisis can be a great tool for the construction of more precise prevention strategies, to which all must be attentive. (AU)


Subject(s)
Suicide , World Health Organization , Public Health , Suicidal Ideation
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL